20 junho 2011

Queria dizer pra vocês todos que,


 pela primeira vez na vida, por pura preguiça de andar pra trás ou aceitar um amor de quem tem medo de esperar pelo amor, eu disse basta (…) Hoje eu acordei nervosa e irritada com a minha vida, aí parei e pensei: chega de se boicotar minha filha, tá na hora de você ser muito feliz.

TATI BERNARDI

14 junho 2011

Passa hoje aqui pra devolver as coisas que são minhas - meus momentos bons. - Gabito Nunes

Mas raiva e rancor?...


'...(Risos) Raiva e rancor só merece quem se foi sem uma explicação convincente e nunca mais sequer procurou, deixando lacunas que nenhum outro adeus até hoje teve audácia de apagar. Pra você - e não menos que alguém como você - guardei e dedico toda minha raiva e rancor. E o meu amor também.'

13 junho 2011

'O telefone tocou. Então uma voz que eu não ouvia há muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como poderia esquecê-la?),uma voz amorosa falou meu nome..'*


O telefone toca e imagino sobre o que será que minha mãe esqueceu de dizer. É engano. O maior deles. É você e sua vida perfeita. É você e suas desculpas mirabolantes. É você e seu rifle de caçar paixões. Com uma música de piano ao fundo, pergunta se tô envolvido em algo importante. Alguém importante, quem sabe? Digo não, meu único não. Aquela sua voz de quem disfarça que não passou o sábado todo dormindo e achando o planeta todo triste depois de passar a sexta-feira inteira acordada e achando o planeta todo legal. Aí enrola um pouco - "então tá, então". Te pego às dez. - Gabito Nunes

*Caio f.

Eu quis tanto que esse dia chegasse que meu celular tocasse. Seu toque ainda é o mesmo, diferente de todos os contatos. Mais cê me liga com um numero diferente e me pega desprevenida. E me deixa mais uma fez desarmada. Seu poder de atração sobre mim é inimaginável.  .

Estou totalmente sem saber como vou agir quando aquela CB300 vermelha tiver parada embaixo da minha varanda, talvez jogue suas coisas por lá mesmo e mande você desaparecer da minha vida, talvez fizesse se jogando suas coisas materiais fosse junto às lembranças que guardo aqui no meu coração, cabeça e corpo.
Se eu soubesse que fazendo isso ia embora à vontade de deitar no seu abraço. De vê você fazendo suas loucuras. De sair com você no meio da cidade à noite sem capacete. De sentir suas mãos me acariciando. De sentir seu beijo. Se fosse embora aquela sensação boa de quando estou ao seu lado. Ou aquela outra 'por que estou fazendo isso'. Se fosse embora a sua voz me falando coisas, qualquer coisa com aquele sotaque que me faz te imitar e te irritar. Se fosse embora de verdade aquela vontade de ser sua! Eu jogaria lá de cima suas coisas igual cena de novela das sete.
Mais eu sei que isso não acontece, sei que nada vai embora, nada foi embora nesse tempo que ficamos sem nos vermos e falamos.

Não sei como reagir a sua presença, sei como deveria. Mais não sei se vou ser capaz disso. Ahh como eu queria te expulsar de vez da minha vida ou então te convidar pra entrar de um vez nela.


♫ "Coração, diz pra mim porque é que eu fico sempre desse jeito.
Pra quê, que você foi se entregar se na verdade eu só queria uma aventura.
Porque você não para de sonhar é um desejo e nada mais...
E agora o que é que eu faço pra esquecer tanta doçura isso ainda vai virar loucura.
Não é justo entrar na minha vida não é certo não deixar saída não é não..."♫ - José Augusto.

'Quando não quero me machucar, você me telefona no meio da noite...' - Gabito Nunes.


Segunda-feira, 13 de junho de 2011 às 17h e 57 min. O meu celular toca era um numero diferente não constava na minha agenda, então atendo já preparada pra dizer que o celular não é de nenhum João, Maria ou qualquer outro fulano (sempre me ligam por engano). Estava ouvindo música alta no PC quando ouço aquela voz.
Eu: Alô!
Ele: Diandra? É a Diandra?
Não entendi direito então desliguei o som. E Disse um sufocante ‘Oi’.
Daí ele me pergunta com aquela voz que me estremece o corpo: ‘tava dormindo Nega? Hora dessas? Não devia ta na aula?’
Como é que ele faz isso. Como consegue ser tão arrogante ao ponto de achar que sabe alguma coisa sobre mim.
Então respondo: Não, não tava dormindo.
Nem que eu tivesse, seria impossível continuar depois de ouvir aquela voz.
Ele: e ai quais são as novidades?
Eu: Sem novidades. Só que já estou de férias.
Mais que vontade de falar pra ele que estava em Búzios com meu novo namorado.
Ele: coisa boa né? Só namorando então?
Eu: Pois é né. Tem que distrai.
Que mentira enorme, namorando com quem? Com o computador? Com meus livros? Com o sofá ou com minha cama?
Ele: e a jaqueta alheia já vendeu?
Eu: to negociando ainda, mais não fechei negocio.
Ele: num faça isso, vou precisar dela esse final de semana. Vou subir a serra e não quero congelar.
Eu: ta guardada pode ir pegar lá em casa.
Ele: hoje?
Eu: não to em Sobral.
Ele: ta ‘no’ Cruz.
Detesto quando ele fala assim: no Cruz! Com aquele sotaque gaúcho que eu adoro.
Eu: Estou em Cruz sim, Sobral só amanha.
Ele: então amanha posso ir pegar?
Eu: pode sim.
Ele: então até amanha.
Eu: ta certa. Tchau
Ele: espera!
Meu coração que já estava a mil depois de ouvir esse pedido foi elevado a 10ª potencia.
Eu: oi?
Ele: a gente pode conversar amanha? Ou você vai jogar a jaqueta pela varanda em cima de mim?
Vontade de fazer isso, não só a jaqueta mais também aquele capacete bem na sua cabeça e deformar seu rosto que mesmo distante de mim a dias sempre surgia nos meus pensamentos.
Eu: claro, não nego a falar a ninguém.
Ele: ta certo.
Ele: então até amanha a noite, pra nossa conversa.
Eu: até amanha.
Ele: ah e pegar minha jaqueta.
Eu: então ta. Tchau
Ele: ta beijo nega!

11 junho 2011

“Não era amor, era melhor.”

Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranquila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de um dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, Lopes era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200 km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. “Não era amor, era melhor.”



Martha Medeiros - Divã




Não era amor mesmo.
Foi e é ainda algo indiscritivelmente inedito em mim. 
Marcou, marcou demais.
Quem sabe a gente se esbarra por aí ainda e descobre que sentimento é/foi esse.

Acho que vou ter bastante tempo esse final de semana pra 'faxinar'



''Estava precisando fazer uma faxina em mim…
Jogar fora alguns pensamentos indesejados,
Tirar o pó de uns sonhos,
lavar alguns desejos que estavam enferrujando…

Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora ilusões, papéis de presente que nunca usei sorrisos que nunca darei…
Joguei fora a raiva e o rancor
Guardadas num livro que não li.
Peguei meus sorrisos futuros e alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas.

Fiquei sem paciência! Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca
queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste…
Mas lá havia outras coisas… belas!
... aquela gargalhada no cinema, o primeiro beijo...
o pôr do sol... uma noite de amor
Encantada e me distraindo, fiquei olhando aquelas lembranças.

Sentei no chão,
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima -
pois quase não as uso – e também joguei fora!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o quefazer, se as esqueço ou se vão prolixo.
Revirei aquela gaveta onde se guarda tudo de importante: amor, alegria, sorrisos, fé…
Como foi bom!

Recolhi com carinho o amor encontrado,
dobrei direitinho os desejos,
perfumei na esperança,
passei um paninho nas minhas metas e deixei-as à mostra.
Coloquei nas gavetas de baixo lembranças da infância;
em cima, as de minha juventude, e…
pendurada bem à minha frente,
coloquei a minha capacidade de amar… e de recomeçar… de novo.''

07 junho 2011

Quero uma primeira vez outra vez.


 
 

Um primeiro beijo em alguém que ainda não conheço, uma primeira caminhada por uma nova cidade, uma primeira estréia em algo que nunca fiz, quero seguir desfazendo as virgindades que ainda carrego, quero ter sensações inéditas até o fim dos meu dias.
 
 
 
Quero provar sensações inéditas! :D

06 junho 2011

Eitha marzão!



'Às vezes, dois se encontram no meio de tanta gente chata, feia e sem graça, como duas canoinhas que se cruzam no meio do oceano Atlântico. E tudo isso é tão grande, tão precipitado, tão absurdo, que quase não é real, quase não é amor, quase fica sem nome.'
Gabito Nunes
 
 
Eu to no na minha canoinha sem pressa alguma pra remar.. To só curtindo a vista desse mar lindo e pegando um bronze daqueles. Quem sabe numa hora de distração minha canoinha encontre um barquinho assim também. Agora eu quero mais é curtir o MAR!

05 junho 2011

Vou fazer por merecer cada conquista minha daqui pra frente ;)


 
 
 
Você tem que realizar . Não basta falar . Você tem que agir . Não basta querer . Você tem que merecer .
(gossip girl)

"... eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer."

[Clarice Lispector]


Eu sei que vou conseguir realizar todos meus desejos/anseios de mudança. Ah se consigo!

Eu me conheço bem


 
 
mas sei que posso me surpreender comigo mesmo, a qualquer minuto....
(Martha Medeiros)

03 junho 2011

Lavou bem com água e sabão em pó

Então ela deixou o coração de molho por três dias.
Depois disso ela o lavou bem com água e sabão em pó pra tirar todas as manchas.
Esfregou, esfregou... até ferir as mãozinhas.
 Foi quando percebeu que algumas manchas não saem nunca mais.
Torceu com cuidado pra não machucar os sentimentos bons e pendurou-o no varal por um pregador.
 O sol se encarrega de secar os corações molhados.
Depois disso ela poderia colocá-lo de volta dentro do peito.