22 janeiro 2012

❝ O amor é uma espécie de preconceito...


. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece.
Charles Bukowski. 

21 janeiro 2012

Será que ele volta? Afinal somos pra sempre!

A gente não se beija nem nada, mas quando vai ver pegou na mão um do outro de tanto que se gosta e se cuida e se sabe. Mas evoluímos para esse amor que nem sei explicar. Ele me conta das meninas, eu conto dos caras. Eu acho engraçado quando ele fala “ah, enjoei, ela era meio sem assunto” e olha pra mim com saudade. Ele também ri quando eu digo “ah, ele não entendeu nada” e olho pra ele sabendo que ele também não entende, mas pelo menos não vai embora. Ou vai mas sempre volta. Não temos ciúmes e nem posse porque somos pra sempre. Ainda que ele case, more na Bósnia. Somos pra sempre.

(Tati Bernadi)

Que saudade de você 'meu menino'! Espero que você esteja bem! 
E vou estar sempre aqui esperando você voltar!
Eu te amo porra!

Vomitar - "v.t. expelir com esforço pela boca, (...) lançar violentamente para fora de si."


'Eu queria vomitar a dor. Toda. Olhar na privada e sorrir como quem bota pra fora meio litro de vodka. Queria sentir o enjôo passar… Colocar fim a essa sensação de murro recém levado no estômago. Vomitar até não conseguir ficar em pé. Despejar tudo. Tudo que não sai com as palavras e que não passa com o tempo… Ressaca de meses. Ano sem fim.'



 


Todos os dias eu sinto vontade de vim aqui confessar meus momentos, mais sempre abandono e  acabo deixando pra amanha.
Acho que por medo de colocar pra fora tudo que tá aqui dentro me embrulhando por completa. São tantas as angustias que me cercam. Tanto pra dizer. Diálogos prontos e que talvez jamais sejam usados.
Então seria melhor assim vomitar tudo isso que me tira a paz e que precisa ser dito.

07 janeiro 2012

Poderíamos, mais não conseguimos.

 
 "Poderíamos casar, teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas (Laranja ou amarelo queimado?), não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegaríamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos."

05 janeiro 2012

"Não quero me tornar uma pessoa pesada, frustrada, amarga. Não vou me tornar assim." Caio F.




Estou passando por um momento que minha solidão é minha melhor companhia, cansada dessa vida regrada a festa e finais de semana interminaveis.

Que 2012, me faça acreditar em tudo de novo.




O ano de 2011 passou, e cá estou ainda em pé talvez nem tão firme e muito menos forte como desejava está, mais de uma coisa eu tenho certeza vou continuar a persistir. 

Foi um ano complicado pra mim... Mais não posso ser hipócrita ao ponto de dizer que foi um ano ruim. Mesmo que nas maiorias das manhãs desses 365 dias tive que me reinventar, tentar levantar da cama acreditando que meu dia seria um dia blue, feliz e talvez apenas leve.
Perdi um pedaço meu nesse ano, talvez um pedaço que jamais será encontrado e colocado novamente no lugar. Pedaço esse que ainda hoje me faz falta e me deixa com essa sensação de vazio.
Encontrei pedaços meus que nem mesmo sabia que existiam e reencontrei pedaços pedidos e esquecidos nessa jornada maluca que é nossa vida.

Foi um ano de perdas e ganhos. Perdi o chão, o rumo, a esperança, me perdi e não me reencontrei mais. Mais também ganhei, ganhei uma vida que nunca tive, fui à festas, bares, lugares, conheci gente nova, reencontrei gente velha, encontrei uma nova eu, descobri sentimentos que tinham haver mais com pele do que com alma mergulhei nessa coisa inédita e intrigante pra mim.

Fiz coisas que já mais imaginei fazer um dia. E sabe qual foi a melhor parte? Foi bom! Foi muito bom!

Minhas crises de existências ainda me perseguem, minhas noites frias ainda me congelam e minhas alegrias-tristes ainda me acompanham sempre e em todo lugar.

Agora tenho 366 dias pela frente, e que 2012 seja doce e tranquilo.
Que eu encontre a paz e a leveza que me coração procura e que eu consiga olhar pro futuro com olhos de esperanças de bons ventos...

Que seja feliz e calmo.